Curso de Introdução à Agricultura Natural Coreana (KNF)

Este Curso de Introdução à Agricultura Natural Coreana (o que é?) é organizado conjuntamente pela VITIWISE e pela Associação Famalicão em Transição.

Este curso de introdução à KNF irá permitir às/aos suas/seus participantes iniciarem-se na utilização de técnicas de agricultura natural na sua exploração, soluções essas, simples, regenerativas, com base em plantas nativas e recursos locais de baixo custo. Apesar de introdutório, o curso tem significativa componente prática, aliada a um conjunto robusto de informação teórica.

A utilização das técnicas de agricultura natural na sua exploração, horta ou jardim permitirá maximizar a produção sem recurso a fertilizantes ou pesticidas de síntese, a uma fração do custo anual associado a adubos e tratamentos tradicionais, simultaneamente regenerando o solo e aumentando a resistência das plantas a doenças e pragas.

Programa geral: Princípios e filosofia da KNF; Ciclo dos Nutrientes; A importância dos IMO no solo; O que são os inputs e para que servem; Como criar os inputs; Como aplicar os inputs; Como obter os materiais necessários; Sessões de discussão.

Inputs abordados: FPJ (Fermentado de Plantas); FFJ (Fermentado de Fruta); OHN (Nutriente Botânico Oriental); IMO1-4 (Microorganismos Indígenas tipo 1-4); LAB (Bactérias ácido-lácticas); FAA (Aminoácidos de Peixe); IMO líquido (Líquido de Microorganismos Indígenas); WCA (Cálcio solúvel em água).

Formadora: Ana Taborda Moreira | Especialista Certificada em KNF | Vitiwise Consultoria (www.vitiwise.com).

Informações e inscrições:

* Datas e horários: 3 e 4 de fevereiro de 2024 (sábado e domingo) - 9h/17h.

* Local: Famalicão (local exato a anunciar em breve).

* Contributo para participação:
- 45€ - valor promocional para inscrições até 03/01/2024 (50€ para inscrições de 04 a 31/01/2024);
- 40€ - valor promocional para inscrições de associadas/os da Associação Famalicão em Transição, até 03/01/2024 (45€ para inscrições de 04 a 31/01/2024).

* Refeições:
- a inscrição NÃO inclui os almoços dos 2 dias, que serão livres, ficando a cargo de cada participante;
- a organização disponibilizará pequenos lanches durante os intervalos da formação.

* Número de participantes: limite mínimo de 10 e máximo de 20.

* Inscrições:
- até 31 de janeiro de 2024, exclusivamente através do formulário online: https://forms.gle/TcNqEH1TWGeLcXgq5;
- a inscrição só fica validada após a transferência do contributo na totalidade para o IBAN da Associação Famalicão em Transição - PT50 0045 1280 4028 3963 8046 7 - e envio do respetivo comprovativo para o email famalicaom@gmail.com.

* Mais informações:
- famalicaom@gmail.com;
- 916081302 (Gil Pereira);
- www.vitiwise.com.

Atividades em dezembro do projeto Pé na Lama

Aqui fica a informação sobre as atividades que serão dinamizadas pelo projeto Pé na Lama, em dezembro, na sede da Associação Famalicão em Transição, em Bente.

Olá Voltamos com mais uma edição do atelier "Encontro com a Terra", mas desta vez dedicada apenas a pais e mães que precisam de brincar com a sua criança interior
Acreditamos que vai ser uma manhã bonita e bem intensa!
Para mais informações enviem mensagem para as nossas redes sociais, ou então através do email escolapenalama888@gmail.com
Contamos com vocês




Olá! Alteramos a data do atelier "O Natal está a chegar e o que vamos desembrulhar?" para dia 23 de Dezembro
Destina-se a crianças dos 3 aos 12 anos e, pela primeira vez, sem pais a acompanhar
Venham encher a nossa escola de Natal
Para mais informações podem contactar-nos através das nossas redes sociais ou pelo email escolapenalama888@gmail.com!

MANIFESTO "Pseudo SIMPLEX Ambiental: desresponsabilizar sem desburocratizar"

Trinta e três Associações e Movimentos de Cidadãos subscrevem uma tomada de posição conjunta face ao Decreto-lei 11/2023, vulgarmente conhecido por Simplex Ambiental, apelando à revogação deste Decreto-Lei!

Fazem igualmente notar que, no passado dia 10 de outubro, o governo aprovou o Decreto-lei 87/2023, mais uma outra alteração ao regime jurídico da avaliação de impacte ambiental (RJAIA) dos projetos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente, decreto-lei onde se lê, no "Artigo 3.º, Alteração do Artigo 4.º do Decreto-Lei 151-B/2013, de 31 de outubro [...] 1 - Em circunstâncias excecionais e devidamente fundamentadas, o licenciamento ou a autorização de um projeto pode, por iniciativa do proponente e mediante despacho dos membros do Governo responsáveis pela área do ambiente e da tutela do projeto, ser concedido com dispensa, total ou parcial, do procedimento de AIA, caso a aplicação do mesmo contrarie o objetivo do projeto e desde que sejam cumpridos os objetivos do presente regime jurídico.".

Não podemos aceitar que os interesses económicos presentes vigorem à custa do futuro da Biodiversidade, das Comunidades e do Planeta.
Estes Decretos-lei não salvaguardam o interesse comum e a integridade ecológica para as gerações futuras.

Solicitamos a ampla divulgação deste Manifesto!

Manifesto completo aqui: https://drive.google.com/file/d/1g0Dea9e-dP9WBHnUrkDDyRZ6JKS5aVuF/view?usp=sharing

Caminhada "Pelos carvalhais das Serras de Fafe"

Caminhada "Pelos carvalhais das Serras de Fafe" - 19 de novembro de 2023 (domingo):

A caminhada será efetuada num percurso circular (com início e fim no mesmo local, junto à Igreja Matriz de Aboim), num total de cerca de 10km (cerca de 5 km de manhã, até à pausa para almoço, e restantes 5 km de tarde, após o almoço), por caminhos maioritariamente florestais, pelo que recomendamos o uso de calçado e vestuário adequado para o efeito.

Incentivamos a partilha de boleias para as deslocações necessárias no dia da caminhada, caso o faça através de automóvel, de forma a reduzir-se ao máximo o impacte ambiental a este nível.
Especialmente no caso de residir em Famalicão ou arredores, encontre-se com o grupo, às 8h, no 1º ponto de encontro, no parque de estacionamento junto à Casa do Território e ao café/restaurante Requinte, no Parque da Devesa (localização no Google Maps: https://maps.app.goo.gl/zSrNGe4b8KX7cgGZ6), de forma a se poder organizar no local a partilha de boleias.

A participação nesta caminhada é gratuita.

Agradecemos, desde já, que efetue a sua inscrição até ao dia 17 de novembro (6ª feira), de modo a nos facilitar a logística da organização desta atividade.
Formulário de inscrição: https://forms.gle/spiVL2hweJxdwQvx9

Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas contactar a Associação Famalicão em Transição através do email famalicaom@gmail.com ou do telemóvel 916081302.

Próximas atividades Alma com Voz

Divulgamos as próximas atividades do projeto "Alma com Voz", que acontecerão na sede da Associação Famalicão em Transição, em Bente.

12 novembro - 9h30/11h
"Vamos Cantar, Sentir e Mergulhar nos Sons"
Nesta vivência vamos trabalhar o potencial da voz e como os diferentes sons podem ter efeitos em nós.
Teremos também um concerto meditativo ao som de vários instrumentos.

25 novembro - 15h/18h
"Embala o Teu Bebé (Conexão com a voz da tua criança interior)"
Neste workshop vamos mergulhar na energia da nossa criança interior, através de exercícios e meditações.
Será um momento de encontro com a criança que já fomos um dia e que ainda mora em nós.

Para mais informações e inscrições contactar para o email almacomvoz@gmail.com.

Próxima atividade do projeto Pé na Lama

Aqui fica informação sobre a próxima atividade do projeto Pé na Lama, a acontecer na sede da Associação Famalicão em Transição, em Bente, no dia 4 de novembro, das 16h às 17h30.

Olá! Voltamos com mais um encontro, desta vez para bebés. Planeamos contextos que vão despertar os sentidos dos vossos pequenos, onde a exploração não tem fim. Nestas idades, as interações com o mundo dão-se através dos estímulos sensoriais! Por isso, pensamos num espaço com várias experiências sensoriais...

Preparamos também um concerto "Canções para despertar", para que os bebés possam mergulhar no mundo da música.
Para mais informações podem contactar-nos através do Instagram, ou então, via email para escolapenalama888@gmail.com

Atenciosamente, 
A equipa Pé na Lama

Conferência Ambientar-se "Repensar o consumo"

Na tarde de 4 de novembro, a Casa do Território será palco para a primeira conferência Ambientar-se, que terá como tema "REPENSAR O CONSUMO", e em que vão ser explorados os subtemas desperdício alimentar e fast fashion.

Esta é a primeira vez que as sessões Ambientar-se, que já contam com oito anos de existência, tomam o formato de conferência; no entanto, mantém-se a sua génese, de exibição de filme ambiental e debate.

O mote é o consumo responsável, razão pela qual se escolheu o mês da famigerada Black Friday para debater sobre a necessidade da sociedade mudar o paradigma do consumo. O objetivo principal desta conferência é sensibilizar para os enormes impactos do consumo exacerbado e do desperdício que daí advém.

O programa contará com a exibição de curtas metragens, e incluirá conversas com convidados e debate com o público. Destaca-se, no tema do "Desperdício alimentar",o filme português "Sustento - realidade insaciável" (2022), da associação Reboot, que também estará presente no painel como convidada. Estarão também presentes nos debates: a associação Refood, também no primeiro painel, e no painel sobre Fast fashion, a Rede Portuguesa de Decrescimento e a Let's Swap.

Na última parte haverá uma conversa intitulada “O prazer do consumo” com a neurocientista famalicense Ana João Rodrigues, Investigadora do ICVS da Escola de Medicina da Universidade do Minho, que vai focar a sua intervenção na forma como o cérebro perceciona e codifica o prazer, neste caso proporcionado pelo consumo.

Espera-se contribuir para aumentar a consciência sobre os impactos ambientais e sociais do consumo, que ocorrem à nossa porta ou mesmo do outro lado do mundo.

A organização será conjunta com os vários parceiros - associações ligada ao ambiente do concelho: AREA - Associação Amigos do Rio Este, Associação Famalicão em Transição, H2Ave - Associação Movimento Cívico para a Dinamização e Valorização do Vale do Ave, Vento Norte - Associação de Defesa do Ambiente e Ocupação dos Tempos Livres e YUPI - Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário, e ainda com a AVE - Associação Vimaranense de Ecologia, que dinamiza em Guimarães, desde 2017, as Ecorâmicas - Mostra de Cinema Documental sobre Ambiente e Sociedade.


Inscrição obrigatória.
Ação acreditada como ACD para professores pelo CFAEVNF
Inscrições professores (ACD): https://www.cfaevnf.pt/course/1612
Inscrições público em geral: https://tinyurl.com/Ambientarse
Informações: casadoterritorio@famalicao.pt | 252 374 184

PROGRAMA
Conferência Ambientar-se: REPENSAR O CONSUMO
Casa do Território, 4 de novembro de 2023
ABERTURA
14h00 – Receção dos participantes
14h15 – Sessão de abertura, Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Vereador do Ambiente
Painel 1 – DESPERDÍCIO ALIMENTAR
14h30 - Introdução ao tema, AREA - Associação Amigos do Rio Este
14h35 – Intervenção da Reboot (realização / produção do filme a exibir) e dinâmica com o público
14h50 - Exibição do documentário “SUSTENTO: Realidade Insaciável”, 2022 (37 min)
15h30 - Debate com os convidados da Reboot e da Refood, moderação da Associação Famalicão em Transição
INTERVALO
16h00 - Momento de degustação de produtos alimentares confecionados com desperdícios alimentares
Painel 2 – FAST FASHION
16h25 - Introdução ao tema, H2AVE - Associação Movimento Cívico para a Dinamização e Valorização do Vale do Ave
16h30 - Exibição do filme “THE STORY OF STUFF”, 2007 (20 min)
16h50 - Exibição do documentário “UNRAVEL”, 2012 (14 min)
17h05 – Debate com os convidados da Rede de Decrescimento e da Let’s Swap, moderação da YUPI - Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário
SESSÃO FINAL
17h50 – Momento de transição, com a AVE – Associação Vimaranense de Ecologia
18h00 – O PRAZER DO CONSUMO - Conversa com a Investigadora Ana João Rodrigues da Universidade do Minho, moderação da Vento Norte - Associação de Defesa do Ambiente e Ocupação dos Tempos Livres
18h30 – Encerramento, Equipa Multidisciplinar de Gestão do Parque da Devesa

Famalicão em Transição presente no IV ECEA


No passado fim de semana (14 e 15 de outubro) a Associação Famalicão em Transição participou no IV Encontro de Convergência Ecológica e Ambiental (ECEA), que aconteceu este ano em Vimioso, no distrito de Bragança.O ECEA trata-se de um encontro de associações de cariz ambiental, que se realiza de dois em dois anos, no qual estas se debruçam sobre a “Carta de Famalicão” (que recebeu o seu nome da cidade onde foi lançada, em 2017) como ponto de partida para a discussão do futuro de todas/os.
Este ano, o encontro organizado pelas associações Palombar, Amigos do Mindelo para a Defesa do Ambiente e Associação Portuguesa de Turismo Sustentável, cujo trabalho convidamos todas/os a seguir, reuniu mais de 25 associações e grupos informais para discutir o tema: “Transição Energética? Sim, mas a que custo?”.
Foi apresentada e discutida a necessidade de reduzir e optimizar o consumo em geral, bem como o da energia, de preservar e não ameaçar ecossistemas já fragilizados, da relevância da Rede Natura, e da concorrência das “paisagens de ferro” com a conservação da natureza. Foi discutida a necessidade de envolver mais as populações nesta transição energética, tão necessária, e como o poderemos fazer através de comunidades de energia ou cooperativas de energia.
Aproveitamos também para apelar a todas/os para a leitura do manifesto contra o novo Simplex Ambiental - “Pseudo SIMPLEX Ambiental: desresponsabilizar sem desburocratizar”, lançado pela Plataforma Água Sustentável (PAS), que descreve bem todas as ameaças que este novo diploma representa para o meio ambiente.
A Associação Famalicão em Transição participou com o caso da Central Fotovoltaica de Gemunde, como exemplo das consequências reais da aplicação destes projetos sem a auscultação da população ou os recursos e métodos necessários de avaliação e verificação dos impactes destas centrais. Em discussão com outras associações avançámos com algumas ideias para a regeneração natural da zona, ou ainda para a utilização do Fundo Ambiental para a criação de comunidades de produção de energia para autoconsumo da população.
Avançaremos com estas ideias numa altura mais oportuna e apelamos a todas/os que acompanhem o nosso trabalho bem como o das restantes associações.


Apresentação do novo projeto "Pé na Lama" e primeira atividade "O encontro com a Terra"

A Associação Famalicão em Transição apoia o novo projeto "Pé na Lama", que desenvolverá a sua atividade na sede da associação, a antiga Escola Primária de Bente.

Aqui fica a apresentação nas suas próprias palavras:

""Pé na Lama" é um projeto com alma, com céu, com terra. Mãos, pés e coração numa intensa e pura ativação dos sentidos.
"Pé na Lama", 4 mulheres unidas pelo Amor, 4 mulheres com as suas particularidades, os seus caminhos, mas totalmente conectadas e sedentas de dar a vida a este projeto.
Ambicionamos resgatar as infâncias. As infâncias que quase se perdem com o tempo dispensado aos ecrãs. Mas ainda há Tempo... tempo para as crianças habitarem as florestas, os campos, o mundo. Tempo para verem os azuis do céu, as consistências da terra, que terra com água origina a lama e tanto, tanto mais que as tira do vazio.
Cada uma de nós tem esse Tempo para partilhar com quem quiser Estar. Ansiamos por esses "encontros".
Esperamos que o nosso desejo de Viver a infância vos convide a habitar a nossa escola!"

E aqui fica informação sobre a primeira atividade do projeto "Pé na Lama":

""O encontro com a Terra" é o nosso primeiro atelier que se destina à experimentação do barro e às sensações que este provoca.
O barro levará as crianças e as suas famílias numa viagem ao universo sensorial, uma vez que permite acordar os sentidos do nosso corpo e convida-nos à ação, ao ato criativo.
Para mais informações podem contactar-nos através do Instagram, por mensagem privada, ou então através do email escolapenalama888@gmail.com"

Regeneração natural a acontecer no Monte Santa Catarina

No passado dia 23 de setembro regressámos ao Monte de Santa Catarina e registámos a regeneração natural que está a acontecer na área do Penedo da Lua.A área onde desenvolvemos os trabalhos foi, em outubro de 2022, profundamente maltratada. Não se tratou de uma simples operação de corte raso da vegetação. Para além do corte, as raízes das árvores foram arrancadas e o solo foi quase totalmente revolvido e decapado, deixando o banco de sementes enterrado em profundidade ou exposto aos elementos e ação humana, pelo equipamento pesado que ocupou o local durante dias e posteriormente pela utilização da área por desportos motorizados.
Mesmo assim, a capacidade regenerativa da natureza é surpreendente!
Na área que pretendemos que seja devolvida à natureza e à população de Famalicão, o “planalto” do Penedo da Lua e as suas encostas, fizemos o inventário (contagem) das novas árvores em cerca de 30% desse terreno. Estes foram os resultados:

  • 124 sobreiros;
  • 4 carvalhos;
  • eucaliptos – pontuais;
  • 0 (zero) acácias – numa área identificada no projeto da Central Fotovoltaica de Gemunde como acacial!?!

Desenvolvemos os trabalhos dividindo o terreno (inventariado) em 3 partes e por cada jovem árvore foi colocada uma estaca com uma bandeirola vermelha – conforme podem ver nas fotografias da ação.
Muito obrigada/o a todas/os as/os que se juntaram a este dia, primeiro dia de Outono, e às/aos muitas/os que nos têm ajudado a fazer do Monte de Santa Catarina / Monte do Facho o futuro Parque Florestal de Famalicão.

Nota: no final da contagem todas as estacas e fitas foram recolhidas para que a nossa passagem não deixasse marcas.

Ação de inventário da regeneração natural no Monte Santa Catarina

No sábado, dia 23 de setembro, pelas 15h30, vamos regressar ao Monte de Santa Catarina para acompanhar e registar a regeneração natural que está a acontecer na área do Penedo da Lua, após o crime ambiental cometido há meses naquele local, com o abate de milhares de árvores, entre elas uma importante mancha de centenas de sobreiros e carvalhos, para a construção da Central Fotovoltaica de Gemunde.

Enquanto aguardamos pela discussão na Assembleia Municipal de Famalicão da Petição "Pela Proteção do Monte Santa Catarina", entregue a 11 de maio, assim como pelos possíveis avanços num eventual plano de recuperação da área dos penedos (informação avançada pelo Presidente da Câmara Municipal de Famalicão), acompanharemos aquela que é a melhor abordagem para o garante de uma ótima recuperação da área afetada, a regeneração natural.

Juntem-se a nós para esta visita e inventário!

Ponto de encontro: junto à Capela de Santa Catarina (https://goo.gl/maps/Cdv8RPYsqmxZCfGo6).

Solidariedade com a Marcha "Vamos Salvar os Sobreiros"

A Associação Famalicão em Transição juntou-se em apoio à Marcha "Vamos Salvar os Sobreiros", que se realiza em Lisboa, marchando pelo Monte de Santa Catarina, em Famalicão.
A transição energética não se pode fazer através da destruição de habitats!
Estamos juntas/os pela proteção do ambiente!
Vamos Salvar os Sobreiros!



Em defesa da Reserva Agrícola Nacional e da Reserva Ecológica Nacional

A ASSOCIAÇÃO FAMALICÃO EM TRANSIÇÃO JÁ SUBSCREVEU! 

Link para PDF: https://evoluiroeiras.pt/wp-content/uploads/2023/05/Manifesto_Em_Defesa_RAN_e_REN_23maio2023.docx.pdf

Link para a petição: https://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=EMDEFESADA-RAN-E-REN

Link para assinatura por coletivos: https://forms.gle/3gGVhRnLjD4JGXJZ6


EM DEFESA DA RESERVA AGRÍCOLA NACIONAL E DA RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL

As Associações aqui representadas:

Unem-se em apoio à habitação pública em zonas urbanas consolidadas, em apoio à reabilitação de imóveis devolutos, e à reconversão de edifícios de escritórios também desocupados, para habitação a custos controlados.

Apoiam a defesa e preservação dos solos de Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN)

e

Repudiam as intenções do Governo de facilitar a edificação em RAN.

Ao fazê-lo, lutam pelo que é essencial: o acesso à habitação digna a custos comportáveis, a conservação de uma reserva de solos, cada vez mais raros e insubstituíveis, constituindo um verdadeiro seguro para a segurança alimentar no futuro, em contexto de alterações climáticas, em defesa da biodiversidade, das infraestruturas verdes e da conectividade ecológica;

e, simultaneamente:

Lutam contra uma agenda de promotores imobiliários e de negócios em torno de mais construção.

Porque, como se sabe, a ciência aponta-nos a necessidade de frearmos a construção fora de áreas urbanas.

Nesse sentido, a Lei de bases gerais da política pública de solos, de ordenamento do território e de urbanismo (Lei n.º 31/2014, de 30 de Maio) tem como principal objetivo “Valorizar as potencialidades do solo, salvaguardando a sua qualidade e a realização das suas funções ambientais, económicas, sociais e culturais, enquanto suporte físico e de enquadramento cultural para as pessoas e suas atividades, fonte de matérias-primas e de produção de biomassa, reservatório de carbono e reserva de biodiversidade”.

E no seu seguimento, o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (Decreto-Lei n.º 80/2015, de 14 de maio) estabelece que, em nome do princípio da sustentabilidade territorial, “a reclassificação do solo como urbano é limitada ao indispensável, sustentável dos pontos de vista económico e financeiro, e traduz uma opção de planeamento necessária, devidamente programada, que deve ser objeto de contratualização”, e institui “a obrigatoriedade da demonstração da sustentabilidade económica e financeira da transformação do solo rústico em urbano, através de indicadores demográficos e dos níveis de oferta e procura do solo urbano”.

Desta forma, as Associações aqui representadas:

a) consideram que a proteção do Ambiente, a mitigação e a adaptação às alterações climáticas são fundamentais para o bem-estar humano e para a Coesão Social;

b) lembram que tanto a Habitação (artigo 65.º) como o Ambiente e qualidade de vida (artigo 66.º) são direitos consagrados na Constituição da República Portuguesa;

c) manifestam profunda apreensão com os discursos de autarcas que procuram criar uma falsa dicotomia entre o direito à habitação digna e o direito a um ambiente sadio e ecologicamente equilibrado;

d) repudiam as tentativas lançadas na opinião pública de criar na população a falsa ideia de que a crise da habitação se deve à existência de instrumentos de ordenamento do território que imponham restrições à construção;

e) contestam que a crise da habitação se resolva com a desafetação de solos de Reserva Agrícola Nacional, tendo em conta que apenas 4% do território nacional é ocupado por solos muito férteis e que a selagem dos solos promoverá uma degradação total e irreversível à escala humana;

Mas também:

f) repudiam as tentativas de desclassificação de áreas RAN e REN sob pretextos de instalação de projetos incompatíveis com a classificação de uso do solo;

g) alertam para a necessidade de valorizar os solos de qualidade, designadamente de RAN, como recursos valiosos que são para a produção local de alimentos, um recurso não renovável, com um valor acrescido em contextos de grandes áreas populacionais, constituindo uma ferramenta para a resiliência territorial e para a segurança alimentar, mormente em contexto de alterações climáticas.

h) invocam a urgência de considerar as áreas REN como elementos indispensáveis ao equilíbrio ecológico e uma ferramenta insubstituível na qualificação territorial sustentável e na preparação para a adaptação aos efeitos das alterações climáticas, contribuindo para a preservação do Património Natural e Cultural e para defender a Vida!

#defenderRANeREN
#habitaçãoSemEspeculação
#HabitaçãoSoloeBiodiversidade

Famalicão em Transição presente na Marcha contra a Bayer/Monsanto

A Associação Famalicão em Transição marcou presença na Marcha contra a Bayer/Monsanto, que aconteceu no Porto, no passado dia 27 de maio.
Para além de engrossar o coro de vozes, tivemos oportunidade de fazer uma breve intervenção, a qual reproduzimos de seguida:

"A Associação Famalicão em Transição junta-se a esta Marcha contra a Bayer/Monsanto por este grupo económico representar de forma bastante simbólica aquilo que é o corporativismo global que procura dominar, monopolizar e oprimir populações à escala mundial, com o principal intuito de manter o poder financeiro, económico e até mesmo político nas mãos de muito poucas pessoas.
Como iniciativa de Transição que somos, a nossa visão é a da construção de comunidades locais resilientes, auto-sustentáveis e socialmente justas. Um dos aspetos basilares para alcançarmos esta visão passa, inevitavelmente, pela soberania alimentar. A Bayer/Monsanto representa um caso paradigmático de uma visão diametralmente oposta a esta, pois o seu intuito e as suas práticas procuram impor um monopólio de detenção de propriedade sobre as sementes, procuram impor na agricultura uma dependência de produtos químicos de síntese (como o glifosato) e de OGM, e procuram instituir práticas agro-industriais massificadas e uniformizadas. Têm conseguido fazer perdurar o seu domínio por via de fortíssimos e constantes lobbies sobre a União Europeia e em grande parte dos países um pouco por todo o mundo, para que o seu monopólio continue intocável.
Mas a contestação dos movimentos cívicos também se tem feito ouvir e tem produzido alguns retrocessos nas pretensões da Bayer/Monsanto e de outras corporações globais. Por isso é que se torna de extrema importância continuar a contestar, como hoje e aqui o estamos a fazer!
A Bayer é detentora de quase 400 empresas em todo o mundo (fora aquelas em que tem participação com menos de 50%), mas existem milhares e milhares de coletivos auto-geridos, espalhados um pouco por todo o planeta, nos quais a lógica de governança é cooperativista e comunitária, em oposição à lógica corporativista e monopolista da Bayer.
Não queremos que o que está no nosso prato seja marca registada! Defendemos a diversidade e trabalhar com a natureza e não contra ela. Queremos ter plena autonomia para decidir e produzir o que nos alimenta diariamente, em circuitos de proximidade e em economias locais social e ecologicamente justas!"

Famalicão em Transição no I Congresso Ibérico sobre Energias Renováveis e Rede Natura 2000

A Associação Famalicão em Transição marcou presença no I Congresso Ibérico sobre Energias Renováveis e Rede Natura 2000, que decorreu em Mérida, de 20 a 22 de abril de 2023, e teve a organização a cargo da ADENEX e do CIDN - Conselho Ibérico de Defesa da Natureza.Tivemos oportunidade de intervir com a comunicação intitulada "Transição energética... A que custo?", num dos painéis do congresso, na qual apresentámos o caso da Central Fotovoltaica de Gemunde e do consequente crime ambiental no Monte Santa Catarina, assim como a nossa visão para a transição energética.

A intervenção completa pode ser visualizada aqui: https://youtu.be/B4UwjF6UtBY

Para além de diversos e importantes contactos estabelecidos com outras organizações e entidades participantes, de Portugal e Espanha, pudemos constatar que a pressão sobre os espaços naturais, mesmo as áreas protegidas, está num nível cada vez maior e insustentável em todo o território ibérico, em grande medida devido ao impulso desmesurado e mesmo irrefletido dado à instalação de grandes centrais fotovoltaicas e eólicas.Uma das principais conclusões do Congresso foi a de ser urgente uma paragem no avanço de mais grandes projetos de centrais eletroprodutoras, de forma a existir um planeamento muito mais ponderado e largamente participado (principalmente pelo movimento ecologista) sobre que caminhos queremos e devemos seguir quanto ao(s) plano(s) de transição energética.

Sobre o Dia Nacional dos Jardins (25 de maio) - Famalicão em Transição subscreve comunicado coletivo

SOBRE O DIA NACIONAL DOS JARDINS

A criação, pela Assembleia da República, do Dia Nacional dos Jardins (instituído a 16 de setembro de 2022), a celebrar anualmente no dia 25 de maio, data do nascimento do Arquiteto Paisagista Gonçalo Ribeiro Teles (1922-2020), foi ideia proposta sob forma de petição pública por um grupo de jovens estudantes de Portimão. Esta iniciativa foi dinamizada por um docente do ensino secundário, o Professor de Filosofia e de Cidadania e Desenvolvimento, Carlos Café, grande admirador de Gonçalo Ribeiro Telles.

A ideia, transformada em decisão pela Assembleia da República, foi aprovada por unanimidade por todos os partidos representados no parlamento, e pode ser vista como um bom augúrio. Todos os partidos, incluindo aqueles que têm sido governo desde 1974, sentiram-se vinculados a respeitar a obra do homenageado e a pôr em prática o seu ideário. Mas é forçoso ver tal unanimidade com alguma prudência e sentido crítico. São ainda muito comuns as situações, e algumas de grande gravidade, em que foi e continua a ser violado não só o espírito da obra do homenageado como ainda, não raro, a letra das leis de proteção do Território, da Natureza e do Ambiente, que a ele devemos, e aos que com ele colaboraram. Violações sempre apoiadas no suposto «interesse público».

Os parques, os jardins, as árvores estão, sem dúvida e de modo permanente, no cerne do pensamento e da ação de Ribeiro Telles. São, aliás, de sua autoria ou coautoria algumas obras paisagísticas em Portugal que mais se destacam nas últimas décadas. Mas no cerne do seu pensamento e da sua obra está também todo o território português visto na sua unidade e diversidade profunda, porquanto foi também promotor da REN – Reserva Ecológica Nacional e da RAN – Reserva Agrícola Nacional, que têm sido delapidadas ao longo dos anos. Esperemos que os promotores desta decisão da Assembleia da República, nas comemorações e ações que venham a pôr em prática, tenham em atenção não só a letra mas também o espírito de toda a obra, pensamento e ação do homenageado, e façam da criação desse Dia Nacional algo mais do que um verniz cosmético ou uma celebração oca e convencional, tão ao contrário do homenageado.

ARTE DOS JARDINS

Para Francisco Caldeira Cabral a arquitectura paisagista mobiliza simultaneamente a arte e a ciência ao aliar uma arte muito subtil a uma técnica muito apurada apoiada numa ciência vasta. Organiza-se o espaço para a criação de beleza para satisfação lúdica do Homem. Eram estas as razões que o levavam a insistir em incluí-la nas Belas Artes.

Celebrar a Arte dos Jardins como Património Natural e Cultural implica acabar com a nefasta prática, frequente na administração central e local, de utilizar jardins, parques e espaços arborizados como locais que se podem mutilar, agredir e até demolir impunemente a pretexto desta ou daquela obra.

Para evitar intervenções pesadas e destrutivas, incluindo a ocupação desses espaços com estaleiros de obras, deverá algum tipo de avaliação de impacte ambiental estar presente, tendo em conta as suas dimensões e caraterísticas, desde a conceção e não apenas quando já forem dados como irreversíveis trajetos, localizações e destruições ou mutilações de valores naturais, ecológicos e ambientais.

Importa igualmente sublinhar que, além da preservação do património em jardins e espaços verdes similares, é necessário criar novos jardins e espaços verdes em meio urbano. De facto, trazem consigo grandes benefícios por intermédio dos ecossistemas por eles criados, com relevo para a mitigação dos efeitos microclimáticos negativos das «ilhas de calor» nas cidades, da poluição atmosférica, funcionando como filtro e/ou barreira, e das, cada vez mais frequentes, épocas de seca, sem esquecer os benefícios que trazem para a saúde física e mental de todos. Por outro lado, através dos solos permeáveis que preservam e da criação de novos habitats para a flora herbácea e fauna que incentivam, criam uma proteção suplementar nos períodos de chuvas intensas e inundações, ampliando assim o «efeito de esponja» e de barreira à erosão do solo, cuja presença insuficiente foi bem evidente ainda no outono-inverno de 2022-2023.

A MODA DAS «REQUALIFICAÇÕES»

Embora a preservação de um jardim seja compatível com intervenções pontuais desde que no respeito do espírito originário que presidiu à sua conceção, sejam eles jardim de autor ou de tradição anónima, é necessário desincentivar a atual moda das «requalificações» quando destroem elementos integrantes e essenciais de jardins e de espaços ajardinados preexistentes.

Em alternativa às «requalificações» simplistas e abusivas deve ser incentivada a criação de novos jardins de raiz. As intervenções no que já existe devem respeitar o património vegetal já plantado, respeitando igualmente os direitos dos seus autores, em grau idêntico àquele que todos reconhecem aos autores de obras de Pintura, Escultura ou Arquitetura.

O SUPOSTO E O VERDADEIRO INTERESSE PÚBLICO

A destruição ou mutilação de jardins invocando declarações de suposto «interesse público» devia ser interditada e assumida como crime ambiental. O mesmo se passa com árvores e maciços arbóreos, seja por abate ou podas incorretas. Em teoria a nova Lei n.º 59/21 de 18 de agosto sobre o regime jurídico de gestão do arvoredo urbano deveria interditar tais práticas. No entanto, ela é muitas vezes interpretada de modo laxista pelas autoridades, incluindo pelo próprio Governo, que se atrasa na publicação de regulamentações essenciais à aplicação desta lei.

Nas comemorações do Dia Internacional da Paisagem ocorridas no Porto, Oscar Bressane, colaborador do arquiteto paisagista brasileiro Roberto Burle Marx, recordou que árvores e jardins não devem ser tratados como coisas de que se pode dispor a bel-prazer, mas antes com respeito, já que são seres vivos.

No que se refere ao conjunto do território, e à forma como é desrespeitada a necessidade de preservar ecossistemas e valores naturais, multiplicam-se igualmente as declarações de «interesse público» que contradizem a legislação nacional e até desrespeitam compromissos contraídos em acordos, convenções e tratados internacionais. Factos tanto mais graves quanto é urgente, na situação mundial atual de alteração climática, proteger a biodiversidade, reserva e fonte de carbono acumulado e reguladora da qualidade do ar, água e solo, de modo a mitigar os efeitos negativos de temperaturas e secas extremas.

Como forma de respeitar e homenagear Gonçalo Ribeiro Telles, o Dia Nacional dos Jardins devia servir para relembrar a necessidade de aumentar e requalificar as manchas verdes urbanas, tornando-as mais naturalizadas e biodiversas, e assumir a preservação destes espaços e dos ecossistemas naturais, como verdadeiro interesse público.


Subscrevem
associações, grupos e coletivos formais e informais, entidades, empresas:


A.C.E.R. - Associação Cultural e de Estudos Regionais

Academia Cidadã

ACRÉSCIMO - Associação de Promoção ao Investimento Florestal

ADACE - Associação de Defesa do Ambiente de Cacia e Esgueira

ADEP - Associação de Estudos e Defesa do Património Histórico-Cultural de Castelo de Paiva

AEPGA - Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino - Atenor

Aliança pela Floresta Autóctone

ALMARGEM - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental
Alvorecer Florestal – Web e V. N. Gaia

APTS – Associação Portuguesa de Turismo Sustentável

ASPEA – Associação Portuguesa de Educação Ambiental

Associação Amigos dos Açores

Associação BioLiving

Associação de Defesa do Paul de Tornada – PATO

Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal

Associação Dunas Livres

Associação Vamos Salvar o Jamor

CADEP-CN - Clube dos Amigos e Defensores do Património-Cultural e Natural da Ilha de Sta Maria (Açores)

Associação Espaço VIPA 1051 – Matosinhos

Associação Evoluir Oeiras

Associação Famalicão em Transição

Associação ReflorestarPT - Regeneração Ecológica e Social

Associação Vimaranense para a Ecologia

Campo Aberto – associação de defesa do ambiente

Chão do Rio – Turismo de Aldeia - Travancinha, Seia

CIDAMB – Associação Nacional para a Cidadania Ambiental

CISMA - Associação Cultural – Covilhã

Clube UNESCO da Cidade do Porto

Colectivo HortaFCUL

FAPAS - Associação Portuguesa para a Conservação da Biodiversidade

Forum Amigos das Árvores - FAA

GEOTA – Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente

Glocal Faro

Grupo Olhar o Futuro com Ribeiro Telles

H2AVE – Associação Movimento Cívico para a Dinamização e Valorização do Vale do Ave (Riba de Ave)

Instituto Zoófilo Quinta Carbone – IZQC

Íris – Associação Nacional de Ambiente

Liga Portuguesa dos Direitos do Animal - LPDA

LPN – Liga para a Proteção da Natureza

MAPA – Movimento Académico de Proteção Ambiental – Universidade da Beira Interior

Movimento Bem da Terra – Felgueiras

Movimento Jardim Martim Moniz

Movimento Peticionário Rua Régulo Megauanha-Porto

Movimento por um Jardim Ferroviário na Boavista – Porto

Movimento Unidos pelo Rossio – Aveiro

MUBi- Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta

NDMALO-GE: Núcleo de Defesa do Meio Ambiente de Lordelo do Ouro – Grupo Ecológico

Onda Verde – Associação Juvenil de Ambiente e Aventura

Palombar – Associação de Conservação da Natureza e do Património Rural

PCI – Paramédicos de Catástrofe Internacional

Plataforma em Defesa das Árvores

PUMI – Movimento Por Um Mundo Ideal

QUERCUS – Associação Nacional de Conservação da Natureza

Renovar a Mouraria – Associação

Rio Neiva - Associação de Defesa do Ambiente

Salvar o Jardim da Parada

SEA – Sociedade de Ética Ambiental

Slow Motion Tours - Porto

SPECO – Sociedade Portuguesa de Ecologia

TAGIS- Centro de Conservação das Borboletas de Portugal

Tree Talk Gaia – Movimento pela Preservação de Espaços Verdes em Gaia Litoral

Verde – Associação para a Conservação Integrada da Natureza

ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável

Entrega da petição "Pela proteção do Monte Santa Catarina" na Assembleia Municipal de Famalicão

No passado dia 11 de maio de 2023, foi apresentada, pela Mónica Oliveira, a entrega da petição "Pela proteção do Monte Santa Catarina" na Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão.
Na resposta dada pelo Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Mário Passos, foram reveladas informações importantes acerca de avanços por parte do Município no sentido das pretensões propostas na referida petição.

No seguinte breve vídeo apresentamos um resumo do essencial:
https://youtu.be/vWcz8qX9p5Y

Pode ser (re)vista a sessão completa da Assembleia Municipal na seguinte ligação:
https://www.youtube.com/live/kNhYtuSZWX4?feature=share&t=6060
(a intervenção completa da Mónica Oliveira, assim como as respostas do Presidente da Câmara, podem ser vistas a partir da 1h41m)

Deixamos de seguida o texto completo da intervenção efetuada:
""Recentemente, o nosso Concelho sofreu uma grande perda ambiental. Em nome da transição energética permitiu-se o abate de quase 300 sobreiros, estes que faziam parte da maior mancha de sobreiros do Concelho. Além disso, destruíram-se habitats naturais, património ambiental, um local de memórias e de partilhas em família, assim como décadas de regeneração natural do solo, cujos impactes são difíceis de calcular.
Nós, as cidadãs e os cidadãos famalicenses abaixo assinadas/os, defendemos que a resposta às alterações climáticas e a transição energética não podem acontecer à custa de mais prejuízos para o ambiente.
Assim posto, solicitamos a Vªs Exas que desenvolvam esforços no sentido de criar um parque florestal protegido no Monte de Santa Catarina e terrenos adjacentes, protegendo os aglomerados de sobreiros existentes e criando, paralelamente, uma floresta autóctone. A isso acrescentamos a reposição do coberto vegetal na área conhecida como o Penedo da Lua (ou meia Lua) e nas encostas adjacentes, garantindo o acesso público ao local."
Assim está escrito na petição entregue.
No passado ano, assistimos a um abate massivo no nosso município, com o corte de uma área florestal e de matos de 80 hectares, o equivalente a 80 campos de futebol e a destruição de habitats naturais, tudo isto para a implantação de uma central fotovoltaica.
Estamos a falar de uma das áreas mais emblemáticas de Famalicão, numa localização que é o “pulmão verde” do nosso concelho, da qual fazem parte muitas memórias e a qual ficou seriamente comprometida.
Os cerca de 300 sobreiros e os carvalhos que foram, oficialmente, abatidos, eram mais do que meras árvores. São parte integrante do nosso património ambiental e viram as nossas aldeias a crescer, a desenvolverem-se, a tornar-se aquilo que conhecemos hoje.
E com todas as mudanças que Famalicão foi somando, estas árvores aqui se mantiveram e resistiram a dias que desafiavam a sua própria sobrevivência. Contribuindo para a fixação de carbono nos solos, para a regulação da temperatura e do ciclo hidrológico e servem de habitat para toda a fauna envolvente e claro, muito mais que isso.
Enquanto cidadãos, defendemos que a transição energética deve acontecer, mas não com o sacrifício ambiental e ecológico. Cerca de 40% do território do concelho já está artificializado, portanto torna-se crítico salvaguardar e preservar as áreas verdes, as árvores, o solo fértil, os ecossistemas e a biodiversidade, que são já um bem escasso, mas ainda são a garantia de um futuro sustentável.
E, portanto, num município que se diz verde, é imperativo criarmos alternativas a estes
cenários e priorizarmos mas também protegermos as nossas zonas verdes, bem como, criar espaços protegidos para que todos possamos usufruir.
Por isto e muito mais, e porque o que já aconteceu de muito negativo não é irreversível nem irreparável, esta petição materializa a vontade dos Famalicenses em preservar e proteger o Monte Santa Catarina e regenerar as áreas já afetadas.
Os famalicenses estão a fazer-se ouvir, queremos ser incluídos nestes debates e a mensagem é clara, não queremos sacrificar os últimos espaços florestais no nosso Município.
Gostaríamos de saber se o Sr. Presidente vai considerar e ouvir este pedido dos famalicenses e qual será a resposta do executivo à proposta de criar o Parque Florestal do Monte da Santa Catarina e se vai considerar reverter a área do Penedo da Lua devolvendo-o à população com a devida recuperação da paisagem e coberto vegetal?".

Programa Biosfera com reportagem sobre o Crime Ambiental no Monte Santa Catarina

No passado sábado, 4 de março, foi transmitida na RTP2, no programa Biosfera, a reportagem realizada em Famalicão sobre o Crime Ambiental no Monte Santa Catarina, incluída no episódio designado de "Natureza em risco".
O episódio completo encontra-se disponível online para ser visto e/ou revisto, na página da RTP Play, aqui: https://www.rtp.pt/play/p11190/e676320/biosfera.
A parte do episódio que se foca especificamente no caso do Monte Santa Catarina encontra-se a partir dos 13 minutos e 16 segundos.
Está também disponível a entrevista completa no podcast do Biosfera, que pode ser ouvida aqui: https://open.spotify.com/episode/6UKUm9nUhVbILletxRIhyi.

Relembramos que se encontra em fase de recolha de subscritoras/es a petição "Pela Proteção do Monte de Santa Catarina". Caso seja residente no concelho de Famalicão, tenha 18 ou mais anos de idade e a queira subscrever, vamos estar no centro de Famalicão nos próximos dois sábados a recolher assinaturas presencialmente (não será possível a subscrição por via online ou digital, apenas em papel). No dia 11 de março, entre as 14h30 e as 18h, estaremos a recolher assinaturas na Praça Cupertino de Miranda. No dia 18 de março, entre as 14h30 e as 18h, poderá encontrar-nos no Parque da Juventude.

Marcha e petição pela proteção do Monte Santa Catarina



No passado dia 25 de Fevereiro, realizámos a Marcha pelo Monte de Santa Catarina, onde juntámos dezenas de pessoas. Nessa marcha, demos início a uma petição para a criação de um parque florestal protegido no Monte de Santa Catarina, petição essa a ser levada à Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão.Se é residente no concelho de Famalicão, e tem 18 ou mais anos de idade, participe na regeneração e proteção do Monte de Santa Catarina, assinando a petição!
No dia 11 de março, entre as 14h30 e as 18h, estaremos a recolher assinaturas na Praça Cupertino de Miranda. No dia 18 de março, entre as 14h30 e as 18h, poderá encontrar-nos no Parque da Juventude.
Pode ainda ajudar-nos na recolha de assinaturas, bastando para isso imprimir a petição, promover ativamente a coleta de assinantes e depois fazer-nos chegar a(s) folha(s), devidamente preenchida(s), contactando-nos para esse efeito através do email famalicaom@gmail.com ou pelo telemóvel 916081302.
Pode descarregar a petição em formato PDF, para impressão, aqui: https://drive.google.com/file/d/1nt9pcXLKGxpk0-wENlpI5Twy3aUJKFgV/view?usp=share_link

Ajude-nos a proteger o nosso Monte de Santa Catarina!
Participe!

Abaixo pode encontrar o texto da petição:

Petição “Pela Proteção do Monte de Santa Catarina”
Exmo. Sr. Presidente da Mesa da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão,
Recentemente, o nosso Concelho sofreu uma grande perda ambiental. Em nome da transição energética permitiu-se o abate de quase 300 sobreiros, estes que faziam parte da maior mancha de sobreiros do Concelho. Além disso, destruíram-se habitats naturais, património ambiental, um local de memórias e de partilhas em família, assim como décadas de regeneração natural do solo, cujos impactes são difíceis de calcular.
Nós, as cidadãs e os cidadãos famalicenses abaixo assinadas/os, defendemos que a resposta às alterações climáticas e a transição energética não podem acontecer à custa de mais prejuízos para o ambiente.
Assim posto, solicitamos a V.as Ex.as que desenvolvam esforços no sentido de criar um parque florestal protegido no Monte de Santa Catarina e terrenos adjacentes, protegendo os aglomerados de sobreiros existentes e criando, paralelamente, uma floresta autóctone. A isso acrescentamos a reposição do coberto vegetal na área conhecida como o Penedo da Lua (ou meia Lua) e nas encostas adjacentes, garantindo o acesso público ao local.

Sessão Ambientar-se "O lado negro das energias verdes" | 15/02 - 14h | Escola de Pedome

 

"E se o "mundo verde" que prevemos se revelar um novo pesadelo?
Carros elétricos, aerogeradores, painéis solares... A transição energética traz a promessa de um mundo mais próspero e pacífico, finalmente livre de petróleo e poluição. Mas esta tese oficial prova ser um mito: ao libertarmo-nos dos combustíveis fósseis, estamo-nos a preparar para uma nova dependência de metais raros.
E se o "mundo verde" que nos espera se revelar um novo pesadelo?"

É este o mote do documentário "O lado negro das energias verdes", o filme escolhido para a sessão Ambientar-se deste mês, dinamizada pela Associação Famalicão em Transição, que acontecerá esta 4ª feira, dia 15 de fevereiro, pelas 14h, na Escola Básica de Pedome.
Logo depois da visualização do filme, contaremos com a presença da Greve Climática Estudantil de Guimarães para uma conversa sobre o tema em foco.
Embora esta sessão descentralizada tenha como principal público-alvo a comunidade escolar de Pedome, a sessão é aberta a qualquer pessoa interessada.

https://www.parquedadevesa.com/_ambientar-se_o_lado_negro_das_energias_verdes

O que representa a projetada Central Fotovoltaica de Gemunde?







A Câmara e a Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão aprovaram o relevante interesse público municipal para a construção da Central Fotovoltaica de Gemunde (na zona do Monte Santa Catarina/Monte do Facho). Qual o interesse para a comunidade famalicense em ter duas encostas do Monte Santa Catarina e uma larguíssima área circundante devastadas, com um manto negro sobre elas, e sem benefício direto para a população local? A energia produzida irá ser vendida à rede. Quem beneficia verdadeiramente deste projeto para além do investidor?
Defendemos que a transição energética se faz de forma descentralizada (ao contrário deste modelo de mega centrais), garantindo a soberania de todas/os, de forma localizada. E para que exista uma verdadeira transição energética, esta terá de passar, em primeiro lugar, pela redução do consumo energético.

Marcha pela Preservação do Monte Santa Catarina | 25 de fevereiro | 15h
Aparece e junta a tua à nossa voz!