Famalicão em Transição presente no IV ECEA


No passado fim de semana (14 e 15 de outubro) a Associação Famalicão em Transição participou no IV Encontro de Convergência Ecológica e Ambiental (ECEA), que aconteceu este ano em Vimioso, no distrito de Bragança.O ECEA trata-se de um encontro de associações de cariz ambiental, que se realiza de dois em dois anos, no qual estas se debruçam sobre a “Carta de Famalicão” (que recebeu o seu nome da cidade onde foi lançada, em 2017) como ponto de partida para a discussão do futuro de todas/os.
Este ano, o encontro organizado pelas associações Palombar, Amigos do Mindelo para a Defesa do Ambiente e Associação Portuguesa de Turismo Sustentável, cujo trabalho convidamos todas/os a seguir, reuniu mais de 25 associações e grupos informais para discutir o tema: “Transição Energética? Sim, mas a que custo?”.
Foi apresentada e discutida a necessidade de reduzir e optimizar o consumo em geral, bem como o da energia, de preservar e não ameaçar ecossistemas já fragilizados, da relevância da Rede Natura, e da concorrência das “paisagens de ferro” com a conservação da natureza. Foi discutida a necessidade de envolver mais as populações nesta transição energética, tão necessária, e como o poderemos fazer através de comunidades de energia ou cooperativas de energia.
Aproveitamos também para apelar a todas/os para a leitura do manifesto contra o novo Simplex Ambiental - “Pseudo SIMPLEX Ambiental: desresponsabilizar sem desburocratizar”, lançado pela Plataforma Água Sustentável (PAS), que descreve bem todas as ameaças que este novo diploma representa para o meio ambiente.
A Associação Famalicão em Transição participou com o caso da Central Fotovoltaica de Gemunde, como exemplo das consequências reais da aplicação destes projetos sem a auscultação da população ou os recursos e métodos necessários de avaliação e verificação dos impactes destas centrais. Em discussão com outras associações avançámos com algumas ideias para a regeneração natural da zona, ou ainda para a utilização do Fundo Ambiental para a criação de comunidades de produção de energia para autoconsumo da população.
Avançaremos com estas ideias numa altura mais oportuna e apelamos a todas/os que acompanhem o nosso trabalho bem como o das restantes associações.


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