Centro comunitário para a transição

FAMALICÃO EM TRANSIÇÃO PROCURA PESSOAS PARA A MUDANÇA NECESSÁRIA

Num contexto de crise global, em que o ritmo e a escala das mudanças parecem ser mais intensos e agressivos do que em qualquer outro período histórico reconhece-se a necessidade de movimentos sociais que questionem o atual modelo de desenvolvimento assente no crescimento económico. 

Perante uma baixa resiliência da comunidade local que associamos a um processo de escolarização para uma sociedade de consumo e global, desconectada dos saberes e valores locais e desvalorizando o potencial humano face a um currículo académico imposto para “formatar” indivíduos num modelo obsoleto da época da revolução industrial, encontramos crianças, jovens e adultos desprovidos de sentido de comunidade, com dificuldade em errar e aceitar experimentar estilos de vida que saiam do padrão consumista e insustentável e com baixa confiança e estímulo para alimentarem uma rede local que crie maior resiliência nas comunidades.

Entre outros motivos, estes têm movido a Associação Famalicão em Transição em pensar, planear e agora desenvolver um espaço de experimentação, de aprendizagem intergeracional e inter-saberes, de capacitação pessoal para a resiliência e iniciativa reforçadas num sentido de comunidade, que sirvam os propósitos da Transição e permitam explorar novas possibilidades de estar/ser/fazer em comunidade. 

Queremos este espaço dinamizado por um conjunto de pessoas que se alinhem com estes princípios, ao estilo de um Centro comunitário para a transição (nome indicativo).

O Grupo Educação em Transição tem desenvolvido trabalho no sentido de compreender a  viabilidade de construir um projeto sustentável de comunidade de aprendizagem em Famalicão, que integrará este "Centro Comunitário".

Esta comunidade de aprendizagem destina-se primeiramente a famílias com crianças em idade de 1º ciclo que, num ambiente mais familiar, humanizado e em contacto direto com a Natureza e apoiadas numa aprendizagem auto-gestiva, de maior empatia, cooperação e respeito pela individualidade de cada uma, possam aprender e florescer.

PROCURAMOS

• Pessoas que queiram integrar a equipa de projeto e de terreno ("É preciso uma aldeia para educar uma criança".
• Profissionais da área da educação (formal e não formal) que se revejam neste modelo de educação integral. 
• Pessoas com gosto/sensibilidade pela área da sustentabilidade local, permacultura, economia circular.
• Pais, mães, outros membros da comunidade com interesse em integrar este projeto enquanto família(s) colaborantes.
• Crianças (dos 5 aos 10 anos), cujas famílias aceitem participar num projeto educativo com especial ênfase na relação, liberdade e acolhimento.

Para manifestar o interesse e disponibilidade, por favor responda ao seguinte questionário aqui

“Aprender em comunidade significa passar de um sistema fragmentado de ensino para uma abordagem integradora do currículo, centrada em projetos, no aprender com o outro e na compreensão e transformação social. Cada comunidade desenha e vive seu currículo de forma singular e significativa”.  José Pacheco

Para mais informações contactar afetra.educa@gmail.com

Grat@s desde já pelas respostas até dia 13 de abril.

Grupo Educação em Transição