Conferência Ambientar-se: ERA DO LIXO
22 de novembro de 2025
Centro de Estudos Camilianos, Seide, Vila Nova de Famalicão
A terceira conferência “Ambientar-se” tem como tema os resíduos sólidos e pretende alertar a população e os decisores para a excessiva produção de lixo, ligada a baixas taxas de separação e reciclagem, mas sobretudo ao consumismo irrefletido da sociedade atual.
Com o título "ERA DO LIXO", o objetivo principal desta conferência em 2025 é sensibilizar para a necessidade de reflexão e mudança no estilo de vida e nas políticas relacionadas com consumo e produção de resíduos, que continuam a aumentar em Portugal e na maior parte dos países do mundo. E o planeta, a vida na Terra, não terá um futuro se não houver mudança.
A conferência, integrada na Semana Europeia de Prevenção de Resíduos (EWWR), terá lugar no Centro de Estudos Camilianos, no dia 22 de novembro, e no dia 21, incluída no programa, haverá uma visita guiada às instalações do Centro de Tratamento de Resíduos Urbanos de Riba de Ave - V. N. Famalicão, da RESINORTE.
Haverá três painéis, que, seguindo o modelo das sessões Ambientar-se, incluirão a exibição de filmes na temática e o debate com os convidados.
Na primeira parte será discutido o tema geral dos resíduos sólidos, com o subtítulo "RESÍDUOS: O LIXO QUE FAZEMOS", com a exibição da longa-metragem "Lixo Fora de lugar" de Nikolaus Geyrhalter. O painel conta com a presença de Marisa Lima, engenheira do ambiente e diretora de marketing da Resinorte, e Hélder Pereira, jurista e Vereador da Câmara Municipal de Famalicão. A moderação será de Alexandra Fernandes, bióloga e mestre em Ciências e Tecnologias do Ambiente.
Na segunda parte, dois vídeos curtos - "Oceanos de Plástico" (versão curta) e "Upstream: Microplastics in UK rivers" - darão o mote para o subtema da poluição pelo plástico: "MICROPLÁSTICOS: A ÁGUA DA VIDA CONTAMINADA". Os convidados para este tema são Luís R. Vieira, doutorado em Biologia e investigador do CIIMAR, e Pedro Gomes, biólogo, doutorado em Ciências (Biologia) e professor auxiliar no Departamento de Biologia na Universidade do Minho. A moderação estará a cargo da jornalista Inês Pinto.
O último painel será dedicado à redução da produção de resíduos, intitulado: "REDUÇÃO DO CONSUMO: MENOS É MELHOR". Será exibido o vídeo "Lowsumerism - O Consumismo Consciente", que abrirá a tertúlia/debate com Graça Rojão, doutorada em Sociologia, da CooLabora - Intervenção Social (Covilhã) e da Rede para o Decrescimento, Joana Costa e Yassine Benderra, microbióloga e osteopata, respetivamente, e mentores do projeto Joyas da Terra no Soajo. Cátia Vilaça, jornalista, fará a moderação deste painel.
A organização é conjunta com os parceiros Ambientar-se - o Município de Famalicão através da Equipa do Parque da Devesa e associações locais ligadas ao ambiente: AREA - Associação Amigos do Rio Este, Associação Famalicão em Transição, H2Ave - Associação Movimento Cívico para a Dinamização e Valorização do Vale do Ave, Vento Norte - Associação de Defesa do Ambiente e Ocupação dos Tempos Livres e YUPI - Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário, contando ainda com a colaboração da AVE - Associação Vimaranense de Ecologia.
Esta edição conta também com o apoio da Resinorte e do Centro de Estudos Camilianos.
O Município de Vila Nova de Famalicão disponibiliza, mediante inscrição, transporte gratuito entre a Estação Rodoviária e o Centro de Estudos Camilianos, em Seide, bem como almoço, vegano e inclusivo.
Inscrições no link: https://tinyurl.com/CAmbientarse
Professoras/es e educadoras/es que desejem obter certificado de Ação de Curta Duração (ACD) pelo Centro de Formação dos Agrupamentos de Escolas de Vila Nova de Famalicão (CFAEVNF), deverão aceder à respetiva plataforma https://www.cfaevnf.pt/ e inscrever-se na ação em causa.
Programa e mais informações em: https://www.parquedadevesa.com/_conferencia_ambientar-se_era_do_lixo
Contactos: 252374184 | casadoterritorio@famalicao.pt
Conferência Ambientar-se: ERA DO LIXO
Vamos proteger o Monte Santa Catarina? Ação de controlo de plantas invasoras
No meio do Monte de Santa Catarina, rodeado de eucaliptos e austrálias, esconde-se um dos poucos bosques de sobreiros do concelho de Famalicão. Atualmente, está ameaçado pelo crescimento de acácias.
Venha connosco ajudar a controlar esta espécie invasora no dia 27 de setembro, das 9h30 às 12h30. Inscreva-se até dia 20 de setembro.
Conte com lanche a meio da manhã.
Convidamos todos os participantes a trazer almoço, pois no final da ação faremos um piquenique no terreiro junto à capela e aproveitaremos para falarmos sobre a floresta.
Ponto de encontro: Capela de Santa Catarina (localização aqui: https://maps.app.goo.gl/tFnbTu8ZHDs2MGeb9) às 9h.
Inscreva-se no formulário online aqui:
https://forms.gle/zBCsQ2RCnWqyUVTU9
9º aniversário da Associação Famalicão em Transição
Neste 25 de agosto de 2025, a Associação Famalicão em Transição celebra 9 anos de existência!
Procuramos continuar a contribuir para a construção de um lugar com futuro.
Se te revês no nosso propósito, junta-te a nós neste caminho.
Estamos à espera do teu contacto e da tua participação.
Fim de semana da Transição na prática
Prolongamento do projeto Ideias na Praça - As vossas ideias, o futuro de Famalicão
Boas notícias, o projeto foi ampliado até ao final de junho.
Ainda vão a tempo de apresentar as vossas propostas e dar a oportunidade também à vossa comunidade.
Como transformariam Vila Nova de Famalicão?
Como melhorariam a nossa vivência na cidade, a nossa rua, a nossa freguesia, ou todo o concelho?
Até ao final de maio junho de 2025, a plataforma Ideias na Praça vem dar voz às vossas ideias e sugestões para transformar Famalicão. Mostrem ao resto da população o que vos move, tragam as vossas propostas para a conversa pública e juntos mostraremos aos órgãos de decisão como ambicionamos o futuro de Famalicão.
Bastam 10 minutos:
Têm mais ideias? Ótimo, partilhem na plataforma todas as propostas que quiserem e deixem que outros ajudem a dar-vos voz.
2. Partilhem o convite a participar com a vossa comunidade, amigos e parceiros.
Basta redirecionar-lhes este email, ou pelas redes sociais:
https://www.facebook.com/IdeiasNaPraca/
O projeto Ideias na Praça surge da coligação espontânea na sociedade civil, entre indivíduos, grupos informais e associações do concelho de Vila Nova de Famalicão. A vossa associação ou coletivo são bem-vindos na dinamização do projeto! Contactem-nos pelo e-mail ideiasnapraca@gmail.com.
Aguardamos pela vossa participação!
A Plataforma Ideias na Praça está disponível no endereço: https://ideiasnapraca.org/
Fim de semana da Transição na prática
A Associação Famalicão em Transição organiza um fim de semana da Transição na prática. Este realizar-se-á já nos dias 31 de maio e 1 de junho. Teremos oficinas de tricô, fornos solares e alimentação com bolota, propagação de plantas, construção em terra, compostagem e ainda um jantar de confeção partilhada.
A participação carece de inscrição (as vagas são limitadas) e pedimos uma contribuição consciente (donativo feito pela/o participante segundo aquilo que considera ser um valor justo e dentro das suas possibilidades, tendo também em conta o número de atividades em que vai participar).
Pode inscrever-se para o fim de semana completo, para as oficinas que preferir ou apenas para o jantar de confeção partilhada no sábado.
Inscreva-se já (data limite: 28 de maio), neste formulário online: https://forms.gle/8HNRUgKWmhSj1YmD9
Local: Quinta da Granja - Rua Frei Bartolomeu dos Mártires, nº 2392, Antas, Famalicão.
O que é a Transição? De forma muito resumida, a Transição é o movimento consciente e motivado de passagem entre a situação atual e o futuro ideal que ambicionamos.
Programa:
Sábado - 31 de maio
10h30 - 12h30: Oficina 1 - Tricô
Maria Ramos
Oficina de iniciação ao tricô. Apelamos a quem quiser participar que traga as próprias agulhas e o seu fio preferido.
12h30 - 14h30: Pausa para almoço partilhado (não incluído na inscrição; cada participante ficará responsável pelo seu almoço, encorajando-se a partilha entre o grupo).
14h30 - 16h30: Oficina 2 - Compostagem
Henrique Zamith
Venha aprender a fazer compostagem e a aproveitar o
material orgânico da sua cozinha, jardim ou quintal. A melhor forma de
encerrar o fim de semana.
17h00 - 23h30: Jantar de confeção partilhada e conversa informal sobre Transição e ativismo
Nada une mais as pessoas do que cozinhar e comer em conjunto, e por isso, o que propomos para a última atividade deste dia é a confeção de deliciosas receitas, para que delas possamos desfrutar ao jantar. Já à mesa, e com o contributo de duas pessoas convidadas, Sara Rocha e Pedro Macedo (ambos membros do grupo Póvoa em Transição), falaremos sobre Transição e ativismo.
Todos os ingredientes necessários para a confeção do jantar serão disponibilizados pela organização. Teremos também bebidas disponíveis mediante um contributo extra.
Domingo - 1 de junho
11h00 - 12h30: Oficina 3 - Propagação de plantas
José Rodrigues
Venha aprender e tirar dúvidas sobre a melhor forma de propagar e cuidar das suas plantas.
12h30 - 14h30: Pausa para almoço partilhado (não incluído na inscrição; cada participante ficará responsável pelo seu almoço, encorajando-se a partilha entre o grupo).
14h30 - 16h00: Oficina 4 - Construção em terra
Armindo Magalhães
Venha descobrir a construção em terra e os seus princípios básicos como método sustentável de eco-construção.
16h15 - 18h15: Oficina 5 - Fornos solares e alimentação com bolota
José Luís Araújo
Venha descobrir o que é um forno solar e como
construí-lo. Descubra também o super-alimento que é a bolota e
experimente a confeção de alguns produtos utilizando-a como ingrediente
principal.
Pode efetuar o seu contributo por transferência bancária para o IBAN PT50 0045 1280 4028 3963 8046 7 (pedimos que depois nos envie o comprovativo para famalicaom@gmail.com) ou pode fazê-lo presencialmente no fim de semana da Transição na prática.
Para mais informações ou esclarecimento de dúvidas contactar a Associação Famalicão em Transição através do email famalicaom@gmail.com ou do telemóvel 916081302.
Conversas TeT - Visita ao Alto das Eiras
No passado dia 16 de março, realizou-se a Conversa TeT (Território em Transição) - Visita ao Alto das Eiras, guiada e comentada pela arqueóloga Felisbela Leite, a quem muito agradecemos a presença, dedicação e excelente contributo.
A conversa em forma de visita, deu a descobrir um legado com mais de 7 mil anos de história, que ocupa uma área equivalente a cerca de 8 vezes o Parque da Devesa, e que apresenta sinais de uma grande povoação, com balneários, castelo, mamoas e outros vestígios de ocupação.
Desta conversa, deixamos algumas reflexões sobre a proteção e valorização deste tesouro:
- É necessário dar a conhecer, divulgar, e com isso valorizar a identidade do território e a apropriação da população deste valioso passado e património;
- Este espaço está a ser destruído pela utilização indevida. Entendemos que estes espaços patrimoniais devem ser protegidos, tanto com delimitação eficiente, como com sinalização e regras de boas condutas. Relembramos que estes espaços não podem ser utilizados por quaisquer veículos motorizados ou não, mas também que as visitas pedestres aos locais devem ser cuidadas: não caminhar sobre muros, nem levar nada para casa, que não seja lixo;
- Gostaríamos de ver este espaço mais estudado e visitado, tanto pela comunidade em geral, mas também por grupos de estudo e escolas;
- Neste momento, o território é quase exclusivamente ocupado por eucaliptal para exploração e há registos de mobilização de terras e despejo de entulho na zona, destruindo parte do Castro das Eiras;
- Entendemos que a reconversão da monocultura do eucalipto para um carvalhal tem várias vantagens associadas:As raízes dos eucaliptos destroem as estruturas que se encontram no seu caminho, neste caso, o legado arqueológico que ainda se encontra soterrado. A substituição dos eucaliptos é um fator crítico na preservação deste património;
- A partir da análise dos depósitos de carvão encontrados, a lenha usada era de carvalho (Alvarinho), o que indica que a zona era coberta essencialmente por carvalhais. Repor o carvalhal é respeitar a memória histórica do sítio, recuperando a floresta autóctone e a biodiversidade, nomeadamente através da reposição da cadeia trófica;
- Consideramos que a criação de uma Área Florestal Municipal Protegida que abranja toda a zona do Alto das Eiras, já classificada como Conjunto de Interesse Público, seria um passo importante para a resolução dos problemas identificados, proporcionando melhores condições para a proteção, regeneração e valorização deste rico património arqueológico e florestal concelhio;
- Para a concretização deste projeto, desafiamos as empresas do concelho (e não só) a participar no seu financiamento, através do mecenato cultural e ambiental. A competitividade de um território e a sua capacidade de atrair recursos qualificados, também passam por aqui.
Não deixem de visitar este património concelhio tão relevante!












