No dia 7 de outubro de 2017 realizou-se, em Vila Nova de Famalicão, o Encontro Ação Ecológica, Transição Sustentável e Regeneração que reuniu cerca de 35 associações ligadas à defesa do ambiente (e cujo resumo já foi publicado aqui).
O evento foi organizado pela Associação Famalicão em Transição e pela Campo Aberto - associação de defesa do ambiente, e teve como finalidade a partilha, a troca de experiências e de perspetivas das diversas coletividades ambientais, provenientes de todos os pontos do país e com trabalho realizado nesta área, de modo a conhecer-se, em profundidade e abrangência, a situação ecológica e ambiental do Noroeste de Portugal.
Um dos resultados do encontro foi a assinatura da Carta de Famalicão – o Espírito e as Práticas, cujo texto foi preparado ao longo das semanas anteriores por via eletrónica com conhecimento e intervenção por parte dos vários coletivos entretanto inscritos.
Posteriormente ao encontro, foi criada uma página destinada à divulgação desse manifesto - Carta de Famalicão - Ação Ecológica (http://carta-de-famalicao.webnode.pt/), que contém o respetivo texto e a possibilidade de subscrição por qualquer pessoa individual ou coletiva que com ele concorde. Inclui também um resumo e as fotografias do encontro referido, em Famalicão.
Abaixo, um extrato da introdução da Carta de Famalicão:
«(...) os signatários (...) convidam todos a tomar conhecimento das preocupações, propostas e recomendações incluídas nesta Carta. Com ela, temos em vista contribuir para que no País se enfrentem problemas decisivos para o nosso futuro comum, como são os do território, da preservação dos nossos recursos naturais, da qualidade de vida, da energia, do clima e de uma economia sustentável, numa atitude que, em vez de agredir esses valores essenciais, os proteja e salvaguarde.
(...)
(1) Rios e bacias hidrográficas, tomando o Vale do Ave como um caso específico e tendo em mente situações próximas ou equivalentes;
(2) Transição, apelando a um modo de vida menos consumidor de recursos e mais autêntico;
(3) Coberto vegetal, incêndios e floresta autóctone: os constantes e devastadores incêndios que têm assolado o nosso território e a primazia a dar à floresta autóctone e à sua recuperação gradual como parte indispensável da solução;
(4) Proteção do património e gestão das áreas juridicamente protegidas como valor fundamental a salvaguardar e a gerir com todo o cuidado que merecem, tendo em conta o contexto da Rede Fundamental de Conservação da Natureza.»
Apelamos a que leia o documento completo (aqui), e se concordar, junte-se e subscreva a Carta de Famalicão (aqui) para lhe dar mais força.
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