Hoje, às 21.30, no pequeno Auditório da Casa das Artes de Famalicão, o belíssimo e poderoso filme BARAKA! Não perca, a entrada é livre!
Imagens obtidas em: http://www.dvdbeaver.com/film2/dvdreviews42/baraka_blu-ray.htm
"BARAKA (1992) – Estados Unidos.
DIREÇÃO: Ron Frickle
ROTEIRO: Ron Fricke, Mark Magidson
DURAÇÃO: 96 min.
Baraka é um documentário que parte de uma antiga palavra com significados em várias línguas. Pode ser traduzida como benção, sopro ou essência da vida, de onde se desencadeia o processo da evolução do mundo. O diretor Ron Fricke, através de uma turnê em 24 países, produziu um material de tirar o fôlego. Ambientado ao som de ritmos vividos de vários rituais religiosos e da própria natureza, Baraka é a reprodução visual da ligação humana com a Terra. Mostrando lugares tão diversificados como China, Brasil, Kuwait e a maior parte das paisagens dos EUA e da Europa, dentre outros países, Fricke captura não só a harmonia, mas também a calamidade existente na humanidade e na natureza."
“Baraka, uma antiga palavra Sufi que pode ser traduzida simplesmente por bênção (blessing), por respirar (breath), por essência da vida, é um poema visual, um filme sobre o mundo e o que há de espiritual e doentio nele, os contrastes das diferentes culturas e as semelhanças que elas têm na sua angústia e esperança na busca por Deus e na sua relação com a natureza. …
Segundo os críticos, Baraka é um filme que, de modo não-verbal e não-linear, discute o sagrado e o humano; a ordem natural e a entropia; a santidade e o materialismo. Portanto, é um filme dialético, totalmente dependente da percepção e interpretação do espectador. Não importa quem você seja ou onde viva: você também está em Baraka. …
Baraka é um filme sobre a vida, um registro da humanidade que propõe não uma aceitação do que somos, mas a reflexão de que estarmos acostumados com alguma coisa não quer dizer que ela seja correta, assim como algo de outra cultura nos chocar não significa que seja algo ruim ou bárbaro. É para quem está de saco cheio de filmes com muito efeito especial e pouco conteúdo, e da previsibilidade dos roteiros básicos e rasos do tipo mocinha conhece mocinho, dificuldades os separam, mocinhos sofrem, mas ficam juntos no final.”
(Extraído do texto de Roberta Ávila em Trombone: http://notrombone.wordpress. com/2007/09/03/baraka-um- poema-visual/)
Organização do CEAB (Centro de Educação Ambiental) da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão
Informações: ceab@vilanovadefamalicao.org
Sem comentários:
Enviar um comentário